terça-feira, 2 de abril de 2013

Judocas participam de seletiva neste sábado

Os judocas de Pindamonhangaba poderão integrar a equipe de judô da cidade. Neste sábado (6) será realizada uma seletiva para atletas nascidos entre os anos de 1994 e 1998. O foco deste evento são os Jogos Abertos da Juventude, que terão início na segunda quinzena deste mês. Os interessados deverão ir ao ginásio “Raquelzão”, ao lado do Centro de Treinamento Luiz Calói. É preciso levar RG, CPF, comprovante de residência e uma foto 3x4 recente. A pesagem terá início às 7h30 e será realizada até às 8h30, a partir das 9 horas os judocas entrarão nos tatames. De acordo com a Secretaria de Esportes e Lazer, não será permitida a participação de atletas que possuam nível de faixa cor branca e só poderão pleitear uma vaga na seleção da cidade atletas que residam em Pindamonhangaba. Os menores de idade deverão estar acompanhados dos pais ou responsáveis, ou, apresentar uma autorização assinada. Confira a programação: Categorias da Seletiva: As categorias da seletiva serão divididas de acordo com a seguinte especificação: Masculino (nascidos em 1994, 1995, 1996, 1997 e 1998): -55kg, -60kg, -66kg, -73kg, -81kg, -90kg, -100kg, e + 100kg: Feminino (nascidos em 1994, 1995, 1996, 1997 e 1998): -44kg, - 48kg, -52kg, -57kg, -63kg, -70kg, -78kg, e +78kg. Mais informações poderão ser obtidas pelos telefones 3648-2248 e 3643-2170.

O processo de ‘desaprendizagem’ por conta de certas emissoras de TV

A Constituição Federal garante que a Educação é um direito de todos. Não importa a raça, religião e nem a condição financeira. Ela se faz desde o nascimento, é obrigação da família e do Estado oferecê-la para os indivíduos que se desenvolvem. Não há idade para aprender, é o que apontam muitos estudiosos da temática. Estamos em pleno século XXI, ainda é possível encontrar pessoas analfabetas em nosso país, seja por opção ou condição social. Narrativas históricas, como por exemplo, mostradas no filme “Narradores de Javé”, é uma prova de que as experiências, muitas vezes, são mais importantes que os estudos, pois, muitos tem que escolher entre trabalhar ou estudar. O processo de aprendizagem, de acordo com Vygotsky, parte da interação do meio. E que meio é este em que a sociedade contemporânea está inserida? É um questionamento a se fazer todas as vezes que apertamos o botão do controle de nossa TV. É utópico dizer que controlamos o que queremos consumir, uma vez que os produtos de massa não são produzidos seguindo a norma-culta, como é o caso de discursos em telenovelas. O artigo “A Influência da Televisão no Comportamento da Criança de Educação Intanfil”, de Maria Cândida Pereira e Márcia Santos Anjo Reis, publicado no XXIII Congresso de Educação do Sudoeste Goiano, em 2007, mostra a análise da participação da televisão na construção de visão de mundo das crianças da educação infantil e apresenta o poder que este veículo possui, com isso pode-se interpretar situações adversas de acordo com os pontos de vista. Para elucidar ainda mais a questão televisiva, a produção “Utilização da telenovela no desenvolvimento de competências de leitura: uma abordagem semiótica”, de Loredana Limoli e Ana Paula Ferreira de Mendonça, publicada em Estudos Linguísticos, São Paulo, 38 (3): 551-560, set.-dez. 2009, aponta que as telenovelas podem deixar de ser uma “concorrente” da escola e ser levada à sala de aula, servindo de instrumento pedagógico para o ensino de leitura e produção textual. A proposta é interessante, o cuidado extremamente necessário. Que tal utilizar estes discursos errôneos para apresentar o correto? Esta pode ser uma das alternativas para a excelência educacional. É cômico, se não fosse trágico, observar em breves cenas de novelas a quantidade de erros proferidos para uma camada gigantesca, esta que infelizmente possuí muitos analfabetos, analfabetos funcionais e indivíduos que não dominam a própria língua. O grande problema neste processo de ‘desaprendizagem’ é que por melhor que o seja o professor, profissional pouco remunerado, ele não consegue manter um ‘padrão de qualidade’, porque em sala de aula o correto torna-se careta e chato, o lindo é falar totalmente errado e sempre ‘bombar’ em concursos públicos e vestibulares. Algo que os governos podem fazer é incentivar produções educacionais, algo para difundir o que os professores ensinam em sala de aula, no entanto, passar estes programas em horários nobres, não às madrugadas.